Empresa da Serra anuncia a instalação de cinco escritórios de negócios no país
Gestora de energia duplicará de tamanho em 2024, alcançando a meta ousada de mil clientes no Brasil
Por Silvana Toazza
No time das 10 maiores arrecadadoras de impostos de Farroupilha, a Mercatto Energia anuncia o grande boom de seus 13 anos de história. A empresa, com sede na Serra Gaúcha, aprovou um plano ambicioso de expansão para o primeiro semestre deste ano, que compreende a abertura de cinco escritórios de negócios no país, nas regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Além disso, a unidade de São Paulo receberá reforço no modelo de atuação e na equipe.
Dessa forma, a mais antiga comercializadora independente de energia elétrica do Rio Grande do Sul, especializada no Mercado Livre de Energia, se consolidará como uma das principais gestoras do setor na Região Sul do país. O megaprojeto fará com que a empresa persiga uma meta ambiciosa: atingir os mil clientes no país, duplicando o número atual de 500 consumidores em seu portfólio, de inúmeros setores. Esse público empresarial é atendido tanto pelo braço de comercialização de energia quanto de consultoria.
“Será o grande plano de expansão da empresa e já foi aprovado. Os cinco novos escritórios de negócios, além da ampliação do instalado em São Paulo, vão gerar 25 novos empregos num primeiro momento. Trata-se da ampliação de 50% da equipe (hoje são 56 profissionais), podendo chegar a 100 colaboradores em 2024”, antecipa Mateus Giovani Ansolin, gerente comercial da Mercatto Energia, administrador de empresas, com experiência anterior no mercado do aço, também uma commodity, assim como a energia elétrica.
O horizonte otimista tem como base números sólidos de crescimento da companhia, que fechou 2023 com ampliação de 60% no número de contratos assinados.
“Para 2024, imaginamos dobrar a empresa de tamanho em número de clientes”, revela Mateus.
Há apenas pouco mais de três anos instalada em Farroupilha – antes localizava-se em Caxias do Sul, mas mudou-se por conta da necessidade de um ponto comercial mais amplo –, a Mercatto já figura no top 10 entre as principais arrecadadoras de tributos da cidade, à frente de empresas com grandes pavilhões e sedes, o que impressionou conterrâneos.
“As pessoas queriam saber onde era nossa fábrica, como tínhamos um resultado tão expressivo. Eu brinco que nossa fábrica é aqui, no meio das orelhas. São dois andares, com 60 “nerds”, 60 especialistas “fabricando” ideias e inovações. Essa é a natureza do negócio. Vendemos soluções, expertise em energia elétrica, o que impacta sobremaneira na vida das empresas”, expressa o executivo.
Mateus Giovani Ansolin é o gerente comercial da Mercatto Energia (foto: Laoni Nunes)
“É o mar azul das possibilidades”
O entusiasmo da Mercatto Energia, essencial para alçar voos em todo o país, é embasado pela entrada em vigor, em janeiro deste ano, de portaria permitindo que todos os estabelecimentos consumidores de energia elétrica enquadrados no Grupo A (de média e alta tensão) possam migrar ao Mercado Livre, o que abre esse setor para cerca de 170 mil empresas no Brasil em um primeiro momento. É um mundo de oportunidades, tanto para quem trabalha com consultoria e comercialização de energia elétrica no Mercado Livre, como a Mercatto, quanto para empresas de menor porte que podem selar a compra desse insumo tão vital com economia que chega a 40% na fatura de energia elétrica.
“O setor é gigantesco, pujante. É o mar azul das possibilidades. O Mercado Livre de Energia Elétrica não é um produto nem um serviço criado pelas comercializadoras de energia. É um direito do consumidor. Trata-se de uma regulamentação nascida em 1995, no Ministério de Minas e Energia, buscando entregar competitividade à indústria nacional, possibilitando compra de energia mais barata. Mas muitos empresários ainda não têm essa compreensão e deixam um assunto crucial como esse para depois”, salienta Mateus Giovani Ansolin, gerente comercial da Mercatto Energia.
Até 2023, essa era uma opção limitada a grandes corporações, com demanda mínima contratada de 500 kW. A partir deste ano, empresas menores (como padarias, supermercados, restaurantes, hospitais, lojas) têm liberdade de escolha do fornecedor da energia elétrica, com contratos mais acessíveis e previsíveis. E mais: oriundos de fontes de energia incentivadas (como energia eólica, solar, de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas).
A economia na fatura chega a 40% - em comparação ao mercado tradicional (cativo) -, sendo indicado estudo de viabilidade a negócios com custo mensal de energia acima de R$ 10 mil, que tenham um transformador de energia elétrica particular (não no poste de rua). Há outros casos específicos de baixa tensão que podem ser enquadrados, necessitando de um investimento em subestação própria para reclassificação em média tensão.
Essa abertura de mercado para o público nomeado de “varejista” elimina a obrigatoriedade, para parte do consumidor corporativo, de estar vinculado à concessionária local para compra de energia elétrica, ganhando mais liberdade e competitividade na praça.
A saber: a energia elétrica está entre os maiores custos de uma empresa, ao lado de folha de pagamento, matéria-prima e impostos.
Curiosidade: pela concentração corporativa, o Rio Grande do Sul é o segundo Estado que mais aderiu ao Mercado Livre de Energia Elétrica, depois de São Paulo.
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